quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Faça seu coração parar e esqueça de todo o inferno. Estupidamente falso, busque motivos para sentir dor. Sinta o prazer ao corta-se por inteiro, sorria, sorria, sorria.
Dor... Qual o sentido de tudo isso? Tanta intensidade na droga desse sentimento, tão estúpido sequer pensar que isso não vai ter um fim violento. Qual é a sensação de ser feliz? Não alegre, mas feliz, em paz. Que inferno todo é esse? Ora, faça-me o favor, quem sente-se assim de verdade? Quanta hipocrisia! Quem disse que um erro, um único maldito erro, pode condenar e acabar com uma vida? Ou melhor, e se não houver erro nenhum, apenas uma imaginação criativa? Kafka se orgulharia de tal fato, com toda a certeza. E ainda conseguiria fazer um belo final épico para toda essa trama. Com direito a muita agonia, confusão e ódio. Ou revolta. Ou ambos. Tanto faz, como o assunto foi se estender tanto?
Vai ver eu fui amaldiçoada, esquecida dentro do meu inferno particular. Ou talvez eu tenha sido abençoada, mas recusado, tornando-me assim uma excluída, um nada na sociedade. Sem escrúpulos, me entrego a todos esses desejos insanos, esquecendo de mim mesma no processo e mergulhando nesses sonhos perturbados que me fazem delirar, e nessa febre imensa de culpa e rancor eu caio, caio, caio...

Um comentário:

  1. Seu texto é cofuso,repleto de imagens sem nexo,não entendi nada,talvez por isso tenha gostado tanto.

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