domingo, 27 de fevereiro de 2011

Thank you for the venom

Quer saber? Já chega. Chega de mentiras, elas estão me enlouquecendo há tempos. Chega desse jogo de poder que só desgasta, chega de você. Pode ficar com a minha vida, afinal, eu nunca fico muito tempo com as mesmas coisas, sempre enjôo fácil, assim como enjoei de você. Fique com tudo o que tenho... Sinto espasmos de excitação só de pensar que vou poder começar tudo de novo, conseguir coisas novas, mudar de fase. 
E quanto a você, sweetheart, vai ficar aqui por quanto tempo?
Por quanto tempo sua vida vai estar no fundo do poço?
Recomeçar... RECOMEÇAR! Tem noção da beleza? Da adrenalina de poder fazer isso? É tão incrível que mal consigo encontrar palavras para descrever a sensação. 
E são tantas.
Voar de novo, e dançar de novo, e sorrir de novo, e é tão bom desse jeito, tão melhor assim!
E você pode tentar, mas vai sempre mentir, sempre enganar... Então que todos vão para o inferno, e me deixem sozinha na terra, no meu inferno particular.
Porque é nele que tenho que recomeçar.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Maldita dor de cabeça, que não me deixa pensar. Já me indicaram coca-cola, café, travesseiros, minha cama. Mas nada disso vai resolver, é como se uma mão estivesse me prendendo, me sufocando. 
Não é irônico a cabeça só demonstrar de vez em quando o que sente o tempo todo?
Talvez não. Banal, sim, mas não irônico. E todas essas viagens, boas ou más, acabam cansando, sempre. São tantos horrores ao redor, tantas opções para acabar com isso, tantas opções para acabar com si mesmo. Acha que é fácil ter tanta lucidez? Acha que suporto toda essa minha ousadia, toda essa coragem de mostrar o que penso? Em momento algum foi fácil, então por que diabos não desisto de uma vez?
Você prometeu, você me disse, você disse para todos.
Droga de erros estúpidos! Droga de sentimentalismo barato, vendido aos potes em todos os lugares, droga de pessoas que não sabem nunca o que querem. Droga de mundo. Droga.
Com o coração escravizado, ainda espero um sinal vital de você.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

'Cause I tried, but... I lied

OUTRA MENTIRA! Quando diabos você vai se cansar de mentir? Quando vai parar de se enganar, de ter essa auto-piedade maldita que só te afasta de todo mundo? Quando vai aprender?
Talvez todos tenham razão, e eu é que tenho que aprender. A não me importar. A deixar você se cortar. Mas é tão impossível. Minha mente dói só de pensar em ver qualquer parte sua ferida. Mas uma hora esse sentimentalismo vai cansar, vai todo mundo se foder e vamos nos casar com quem der. Se der.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Existe um limite, embora tênue, entre a sensatez e a insanidade. E, insensivelmente ultrapassamos essa linha hoje.
Quebrado. Alterado. Usamos corpos como desculpas para nossos erros, nos deixamos levar por problemas que não nos condiz.
Então, você quer que eu use você?
Pobre babaca insensível, pobre solitário suicida. Você não entende... Não posso ficar igual àqueles que desprezo, isso me mataria. E você sabe que pequenas ações são o que faz o meu coração bater
O que você oferece é grande demais.
Pesado demais.
Quem gostaria de ter essa responsabilidade?
Se mal suporto a minha liberdade, como pode esperar que eu aguente a sua também? Se mal suporto ser quem sou, como espera que eu aguente ser alguém pra você?
Não espere nada de mim, não corte-se à toa. 
Tudo está tão vazio em mim.
Não há nada para oferecer-te, além de sangue.
E meu sangue é tão sujo, querido. Uma mancha podre. Um vírus, que ninguém mais deve tocar.
Por que diabos não acredita em mim?
Ah, meu querido. Um dia, verás quão carrasca eu sou.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Cause soulmates never die

Pensei em escrever ficção, mas a realidade estava implorando demais para ser escrita.
Então, como começar o que você já destruiu?
Pois bem. Se o escrito a seguir será real, que comecemos logo, assim como a vida começa, sem mais nem menos.  Diga-me, o que sente quando usa aquilo que você despreza e que te ama? Você mal tem 19 anos, e já tem sonhos de idiota. Esqueceu-se de si mesmo.
Era isso que você queria quando entrou de cabeça nesse suicídio?
Nada do que disser, ou fizer, vai cicatrizar os cortes de agora. Você diz que só se fode como se isso fosse a coisa mais legal do mundo, como se ficar mal fosse incrível. Mas não é. Porque você não está mal, está fazendo com que as pessoas fiquem mal por você.
É fácil se prender em promessas vazias quando a realidade bate à sua porta. É fácil fechar seus doces olhinhos verdes para tudo, mergulhar dentro de si, morrer de paixão, morrer por uma mentira. Porque tudo o que você viveu até agora foi uma mentira. Mesmo os seus sentimentos não são claros, límpidos. 
Por que não assume logo o que quer? Por que não diz o que pretende? Solte uma verdade ao menos uma vez, diga realmente o que está pensando. Tire a venda de seus olhos.
Olha ao redor.
O que você vê?
Não há tanta dor, coração. São só suas mentiras ruindo.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pólos opostos

Estou aceitando doações de idéias, bem como doações de bebidas alcoólicas. Estou procurando um pulsar por aí, algo mais que um simples sussurro, sem nada encontrar.
Mas afinal, o que é voltar para casa todos os dias de mãos vazias?
Continuem me prendendo, agora tanto faz; a minha maior prisão é as palavras. Estou presa à elas há tanto tempo... Grades sólidas não são grande coisa, então.
Tão jovem, e tão morta. Tão jovem, e tão viva.
Onde diabos foram parar os meio-termos?
Dê-me tudo, ou então, não me dê nada. Porque não consigo me conformar com pouco, ou com uma parte do quero. Quero tudo sim, ou então, não quero nada. Só vazio.
Quando querer apenas o que se tem agora, é pedir demais?
Devolva-me minha vida por completo, caro carrasco, ou tire-a de uma vez.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011