sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Um pedido de ajuda

Este é o fim. Para mim, já chega. Chega de solidão, chega de ficar em um lugar onde não me querem. Eu quero meus amigos. Quero encher a cara e ficar no hospital a madrugada tda tomando glicose. Quero meu emprego. Meus cursos. Sair com qualquer cara, com qualquer garota, quero me sentir viva de novo. Estou tão morta. É de enlouquecer.  Eu não sou bem-vinda aqui mesmo, sou uma aberração no meio de um mundo normal e hipócrita, por  que não me deixam voltar? Por que não posso fazer só o que quero? É tão simples. Não estou pedindo nada demais. Não é como se eu quisesse sequestrar algum milionario para ficar rica. Além do mais, eu gosto de coisas simples, como chegar em casa exausta depois de oito horas de trabalho mais cinco de escola, deitar na minha cama depois de um banho bem quente, e apagar até o dia seguinte, e sonhar com o fim de semana. Mas aqui.. aqui todos os dias são iguais, monotamente e insuportavelmente iguais.
Então, caro carrasco, quando vai me tirar desse inferno, e me mandar de volta para o antigo? 
A dor, a dor vai me abandonar e me deixar com o vazio, de novo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

The death of me


Não tenho mais nada de bom a dizer
Preciso de um uísque pra começar a aquecer minhas objeções
As pessoas amam beber pra esquecer seus problemas
As vezes sinto que eu me sentiria melhor desse jeito

Porque talvez assim eu conseguiria dormir à noite
Eu não deitaria e ficaria acordado até amanhecer
Isso é algo que nunca vou controlar
Meus nervos serão minha morte, eu sei

Estou aqui vivendo a vida miseravelmente
Estou aqui por todas as estórias encantadoras que contei
Talvez, bebendo vinho eu valide minha aflição
Todo homem precisa de uma musa e a minha poderia ser a garrafa

Porque talvez assim eu conseguiria dormir à noite
Eu não deitaria e ficaria acordado até amanhecer
Isso é algo que nunca vou controlar
Meus nervos serão minha morte, eu sei

Finalmente eu poderia esperar por um dia melhor
Não mais sustentando todas as coisas que enebriam minha mente
Talvez, então, o peso do mundo não pareceria tão pesado
Mas depois, de novo, provavelmente sempre me sentirei assim

Pelo menos eu sei que nunca conseguiria dormir à noite
Sempre vou deitar e ficar acordado até amanhecer
Isso é algo que nunca vou controlar
Meus nervos serão minha morte, eu sei
(City and Colour)