quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Monocromia violentada

Um pouco de sangue, um pedaço de vidro, uma alma destruída.
Risos, risos, risos.
Finalmente liberta, nada de sonhos vazios ou falsas esperanças.
Enfim, a verdade.
Ela olhou-se no espelho. O que viu, foi só vazio.
Mas tanto vazio assim?
Quem ela estava enganando? O que tinha era só um corpo dentro de um mundo maldito! Oh, é realmente muito caridoso mentir para uma pobre garota, ver em seus olhos ela realmente acreditar. Ensiná-la a contar suas próprias mentiras,como um livro que deve ser lido página por página, bem devagar.
(Eu não vou parar de morrer. Não vou parar de mentir. E se você quiser, continuarei chorando. É pra isso que você sempre me quer?)
E agora, essa morte sozinha. Vazia. Exatamente como ela queria.
Já não sentia mais dor, nem paz, nem nada. Absolutamente nada.
Nada, nada, nada.
(Eu quero ver como são as suas entranhas, aposto como você não é bonita por dentro. Eu quero salvar seu coração, e quero ver como suas entranhas podem ser.)
E ela se destruiu e se reconstruiu, e todas as vezes, por todos os anjos, foram tão inúteis... Oh, um pedaço de carne jogada aos leões, negligência, solidão. 
Mas como ela poderia esconder tantas cicatrizes?
(Divirta-se com seu nada, divirta-se, yeah.)
Vazio no começo, e no fim. Quanta desordem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário