domingo, 20 de junho de 2010

Aqui estou, mais uma vez, despindo-me num texto. Droga de impulsos idiotas que não consigo controlar. Mais uma folha desperdiçada, mais uma lágrima roubada, mais um suspiro atrevido. Enquanto meus estúpidos sentimentos tomam conta, acendo um cigarro, deito na cama e deixo a mente vagar, sem me concentrar num ponto específico. Qualquer lugar, qualquer pessoa, qualquer situação.  Imagens aleatórias de uma semi-vida comum, uma história entre tantas na multidão. E eu vejo, por trás de todos os sorrisos e olhares, algo frio, vazio. Choro, como uma criança que perdeu todas as suas bonecas, e depois me tranquilizo, como um viciado depois de uma picada de heroína.
Eu sei, que tudo já acabou, que tudo já passou; Mas não pretendo esquecer, meu doce sonho, doce pesadelo.

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