Deveríamos simplesmente não existir. Não nascer, viver ou morrer. Não ocupar espaço nos lugares e nas vidas das pessoas, não se ocupar com ninguém, pelo simples fato de ser o ninguém.
E então não sentiríamos mais dor...Não existiriam buracos. Nada de lágrimas para chorar, não afundaríamos mais no travesseiro em noites solitárias, abafando gritos e soluços.
Qual é o preço disso?
-Eu estou disposta a pagar.
-Em qualquer esquina, qualquer bar.
Estou tão cansada de ficar parada no mesmo lugar... Fugir dava a sensação de movimento, mas e agora?
Esse mau agouro não me abandona; agora,creio que vou morrer.
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